Unbreakable: Fotos mostram frases que vítimas de abuso sexual costumavam ouvir

Projeto “Unbreakable” foi criado pela estudante americana Grace Brown para denunciar crimes de abuso sexual e já conta com cerca de mil fotos.

Debora Pivotto

De tanto ouvir histórias de amigos e conhecidos que sofreram algum tipo de abuso sexual, a americana Grace Brown, 19 nos, decidiu que queria fazer algo para denunciar esse crime. “A minha ideia era mostrar para as pessoas que é um problema muito mais comum do que a gente pensa”, diz Grace.

Para isso, a estudante de fotografia teve a ideia de criar um projeto simples, mas muito impactante. Fotografou as vítimas segurando um cartaz com frases que costumavam ouvir dos abusadores – e que nunca foram esquecidas. Coisas como “Se você contar para alguém, ninguém vai acreditar” ou “é isso que os pais costumam fazer com as filhas”.

Assim, nasceu em novembro de 2011 o projeto Unbreakable (inquebrável, em português), que já conta com quase mil fotografias de pessoas do mundo todo. Veja a seguir uma entrevista com a estudante e uma galeria com mais fotos do projeto.

– “Não use roupas íntimas esta noite” – noivo da minha mãe (eu tinha 6) –

Como surgiu a ideia do Unbreakable?
Eu já tinha ouvido muitas histórias de pessoas que tinham sofrido abusos, e elas foram ficando cada vez mais frequentes. Até que um dia, uma amiga desabafou comigo e contou que também já tinha sido uma vítima. E lidar com o sofrimento de uma outra pessoa foi algo muito difícil pra mim. Tive a sensação de que aquilo iria acontecer sempre com os meus amigos. E no dia seguinte, eu acordei com a ideia do projeto.

– “Se contar para alguém, seus pais não vão mais te amar” –

Quantas pessoas já participaram?
Eu já fotografei cerca de 160 pessoas e outras 800 mandaram as próprias imagens.

Algum brasileiro?

Nunca me preocupo muito com a origem das imagens, mas já vi sim pessoas do Brasil.

Por que acha que tanta gente quer participar? Como isso pode ajudá-las a superar a questão?

Quando as pessoas passam por situações como essa, muitas vezes, elas não percebem que aquilo é como uma pedra no estômago que estão carregando. Participar do projeto é uma chance de liberar um pouco isso e dizer que ‘sim, eu passei por tudo isso e sobrevivi, sou inquebrável’. As frases são muito pesadas. Eu quis fazer o projeto para mostrar como o abuso sexual é muito mais frequente do que se pensa. Nem imaginei que fosse ter um processo de “cura” por trás disso. Mas algumas semanas depois, as pessoas começaram a falar como tinha sido catártico participar do projeto.

Fonte: Profissão Repórter

Polanski trata da hipocrisia humana em ‘O Deus da Carnificina’

Luiz Zanin Oricchio

O plot da peça de Yasmina Reza é desenvolvido de forma brilhante. Há uma briga entre garotos, um deles é ferido pelo outro. Os pais do menino machucado vão à casa dos pais do agressor para tirar satisfação. O que se segue desse sinuoso encontro entre as quatro pessoas, na verdade, fornece uma radiografia detalhada do estado moral da nossa sociedade. A peça foi encenada em vários países, inclusive no Brasil, sob direção de Emilio de Mello, com Paulo Betti, Julia Lemmertz, Orã Figueiredo e Deborah Evelyn.

Filmado por Roman Polanski, Carnage, ou O Deus da Carnificina, refere-se ao mesmo texto de Yasmina. Os atores são da pesada: Christopher Waltz, Kate Winslet, John C. Reilly e Jodie Foster. Grande time, que produz ótimo resultado. Apesar de não disfarçar a origem teatral, Polanski evita a armadilha do teatro filmado. Usa a câmera para imprimir a sua escrita cinematográfica e nunca a deixa parada, como um olho mágico a assistir algo que se dá num palco.

Fora disso, inclui uma ou outra cena que não se observa na montagem teatral. Por exemplo, assistimos, no início, com uma tomada bastante distante, à agressão do garoto. Há depois um desfecho surpreendente, que não existe na peça. Com isso, ele não a distorce, mas acrescenta algo. Além disso, Polanski usa os movimentos de câmera para colocar pontos de vista múltiplos, coisa impossível de fazer no teatro, pelo menos usando esse recurso visual.

O que tem seduzido plateias mundo afora, e agora o filme deve fazer o mesmo, é a progressão paradoxal do encontro de casais. Existe algo de muito refinado na maneira como se encontram para discutir uma reparação à briga dos garotos, mas o que acontece é um desgaste da polidez e a queda progressiva na barbárie dos relacionamentos humanos.

As conversas entre os quatro são constantemente interrompidas pelo celular de Alan (Christopher Waltz), advogado de uma multinacional farmacêutica acusada de vender remédio para cardíacos que produz efeitos colaterais. Sua mulher, Nancy (Kate Winslet) é uma dondoca de nariz em pé, que se acha melhor do que os outros. Penelope (Jodie Foster) é uma dona de casa vagamente interessada em arte e seu marido, Michael (John C. Reilly), parece um simplório vendedor de produtos domésticos.

Nada é tão claro ou tão linear. Visto de perto, ninguém é normal, afirma um filósofo do cotidiano brasileiro, e essas primeiras impressões vão se contradizendo, negando-se, alterando-se em contato com as outras. Pouco a pouco, vamos sendo levados para perto do coração selvagem, esse núcleo de instintos pouco civilizados, núcleo da nossa natureza.

Nem é preciso dizer que o tema de entrelinhas de Deus da Carnificina é a hipocrisia. Todos são capazes de pensamentos politicamente corretos, mas também se mostram dispostos a usar as armas mais baixas e letais quando se trata de defender o interesse próprio. Pode-se dizer isso das pessoas comuns, que tentam resolver um conflito entre os filhos ou entre países que começam uma guerra. Pode também ser visto como um comentário sobre a dupla moral e de como perspectivas éticas se mostram flexíveis para defender interesses. Ocupa-se para libertá-lo de uma tirania. Mandar uma pessoa para uma instituição “para o seu próprio bem”. Enfim, tanto como as emoções, o sentimento moral do homem parece ambíguo o suficiente para acomodar interesses diferentes.

Polanski trabalhou na versão de Deus da Carnificina para cinema durante a sua prisão domiciliar na Suíça, acusado de abuso de menor nos EUA. O curioso é que toda essa discussão ética e política pode ser colocada em termos cômicos. Deus da Carnificina pode ser muito engraçado, mesmo que o riso tenha como fronteira a dor de constatarmos nossa humana fragilidade.

Fonte: O Estadão

Dr. Kinsey

por Cleison Guimarães

Durante o período de férias, ou seja, durante uns momentos de ócio “criativo” onde você vê filmes, lê alguma coisa, dorme e nem se lembra da psicologia, sim, foi numa dessas que me deparei com uma matéria da Superinteressante falando sobre um tal de Dr. Kinsey e lendo a mesma eu lembrei que já tinha ouvido falar desse senhor. E aproveito o momento para falar sobre um pouco dele.

Alfred Kinsey nasceu em uma família super-religiosa nos EUA durante o século 20, onde era proibido o álcool, o fumo e as danças, e no meio desse ambiente de repressão que ele percebeu que sentia atração por garotas e garotas.

Com isso entrou na faculdade e todo o seu interesse foi voltado para entender a sexualidade humana. Ele queria saber o porquê do sexo ser um tabu até mesmo entre quatro paredes.

Kinsey investiu 30 anos da carreira acadêmica para provar que quando se fala em sexo, o normal e anormal seriam apenas convenções morais.

Foi durante seu período na Universidade de Indiana ministrando a disciplina de Higiene que ele deixou de lado as metáforas e explicações teóricas sobre a sexualidade e exibiu projeções com detalhes das genitálias e suas funções reprodutoras e sexuais.

Os alunos da disciplina responderam positivamente e convenceram Kinsey a aprofundar seus estudos. Com isso Kinsey empreendeu uma jornada não para “catalogar” as preferências sexuais das pessoas, e nem para dividir em heterossexual ou homossexual, mas sim para analisar como os indivíduos se comportavam durante o ato sexual e o que sentiam e etc. Mas muito da pesquisa mostrou certa catalogação.

Ele fez um treinamento rigoroso com sua equipe para poder coletar esses dados. Kinsey gravava as relações sexuais e fazia entrevistas com os interessados em participar da pesquisa, com isso ia coletando os dados necessários.

O resultado dessa pesquisa gerou dois livros O Comportamento Sexual do Homem e O Comportamento Sexual da Mulher .

A pesquisa de Alfred Kinsey gerou apoiadores e inimigos.

Os inimigos o viam como um homem que estava degrenindo os valores morais e tentando justificar sua bissexualidade.

Os apoiadores o viam como revolucionário, é alguém que estava mudando a historia de ciência sobre o sexo.

Beverly Whipple diz sobre Kinsey que “ele foi um pioneiro e nos ajudou a dar os primeiros passos em pesquisas sexuais”. O instituto criado por ele em 1947 continua fazendo pesquisas sobre a sexualidade humana, mas hoje o interesse não está em que as pessoas fazem, mas sim por que o fazem.

Eu o vejo como um cientista que ajudou muito na evolução da pesquisa sobre a sexualidade humana, sempre percebo que as pessoas que buscam mudar os valores de uma época sempre são vistas como pervertidas e são condenadas por isso.

O melhor exemplo para isso é Sigmund Freud, a sociedade entrou em colapso quando ele revelou que a sexualidade já está presente em uma criança e que sim uma criança sente prazer. Basta ser um humano para sentir desejo e prazer. Faz parte da vida isso, se não sentíssemos desejos a vida seria monótona e possivelmente o número de pessoas em depressão estaria maior.

Por fim, Kinsey morreu em 1956, nos EUA, e Freud morreu em 1939 em Londres, esses dois homens, separados pelo oceano, aparentemente nunca se encontraram e nunca tiveram contato com a obra de cada um, e mesmo assim contribuíram, cada um a sua maneira, muito para as ciências do sexo.

Então penso: como seria um encontro desses dois revolucionários?

 

Fonte: Superinteressante

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Cleison Guimarães é acadêmico de Psicologia. Está no facebook, no twitter e tem blogs. Visite seu blog, o Caleidoscópio, aqui. Siga-o no twitter, aqui.

O lado perigoso do Twitter e do Facebook

por Gustavo Poloni

Como uma atitude descuidada no Twitter, no Facebook ou no Orkut pode levar alguém a perder o emprego e até a ser deportado numa viagem internacional

Escrever numa rede social pode ser mais perigoso que falar em público com um megafone potente

São Paulo – Era para ser uma viagem inesquecível. Durante quatro meses, Alberto Azevedo planejou com cuidado suas férias na Austrália. Dias antes de embarcar no voo QF18, da Qantas, publicou um post em inglês no Facebook e no Twitter. DJ nas horas vagas, ele pedia ajuda aos amigos e seguidores para se apresentar em festas enquanto estivesse no país. “Queria tocar um pouco de electro misturado com funk carioca, botar as australianas para dançar e sair bem acompanhado”, diz azevedo, 28 anos, mais conhecido nas pistas de dança como Bebeto Le Garfs. Com a resposta positiva de um amigo australiano, incluiu um HD com músicas e um fone de ouvido entre as camisetas e meias na mala.

Sua viagem para a Austrália entrou, sim, para a história, mas por um motivo bem menos nobre. Questionado no departamento de imigração do aeroporto sobre o motivo da visita, azevedo disse que encontraria amigos no país. Após uma rápida discussão, ouviu dos agentes: seu Twitter diz outra coisa. Os oficiais vasculharam o perfil de Azevedo na rede de microblogs, leram a troca de mensagens com o amigo australiano e o acusaram de tentar ganhar dinheiro no país. Mandado de volta para o Brasil no primeiro avião do dia seguinte, Azevedo conheceu da pior forma o lado perigoso das redes sociais.

Alberto “Le Garfs” Azevedo não é a primeira pessoa a enfrentar problemas por causa da sua vida online. São muitas as histórias de gente que terminou um relacionamento, outros que foram processados ou até presos em função de comentários publicados no Twitter e fotos no Facebook. Nos últimos anos, o número de casos aumentou com a mesma velocidade da popularização das redes sociais. O Facebook já tem 750 milhões de usuários. Isso significa que mais de um em cada dez habitantes do planeta está conectado ao site de mark Zuckerberg. O Twitter acumula 140 milhões de mensagens ao dia. É como se 75% da população brasileira postasse ao menos um comentário a cada 24 horas.

Convite à confusão

Com as redes sociais cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas, é inevitável que muita gente encontre, nelas, uma maneira fácil, rápida e abrangente de se manifestar — e daí para se meter numa confusão é um pulo. “Como se trata de um fenômeno novo, as pessoas ainda não sabem como levar suas vidas online”, diz Luciana Ruffo, psicóloga do Núcleo de pesquisa da psicologia em informática da PUC de São Paulo. “elas acabam expondo coisas que não precisam e, mais importante, que não deveriam.”

Uma das pontas mais visíveis das extravagâncias envolvendo redes sociais pode ser encontrada no mundo corporativo. Postar uma foto bêbado depois da noitada ou fazer um comentário racista pode ser a diferença entre conseguir ou não o emprego dos sonhos. Estudo realizado pela Jobvite, uma rede social de recrutamento, mostra que 92% das empresas americanas já usaram ou planejam usar as redes sociais no processo de contratação. E engana-se quem pensa que elas acessam apenas sites como o corporativo LinkedIn. Entre as companhias pesquisadas, 60% assumem bisbilhotar a vida dos candidatos no Facebook e metade admite entrar no Twitter.

Quando a Jobvite realizou a mesma pesquisa em 2008, os dois sites sequer apareciam na lista. “As corporações não estão mais preocupadas apenas com as habilidades técnicas dos funcionários”, afirma Andreza Santana, gerente de marketing sênior do Monster, portal de recrutamento e seleção. “Elas querem saber também das habilidades emocionais e sociais. E as redes sociais escancaram essas características das pessoas.” Pesquisa da agência de recrutamento Robert Half com 2 500 executivos mostra que 44% dos brasileiros desclassificariam um candidato no processo de seleção por seu comportamento no Facebook, no Twitter ou no Orkut.

No Brasil, o uso de redes sociais na contratação de funcionários é quase um tabu. A operadora de telefonia e banda larga GVT é uma das empresas que admitem usá-las no recrutamento. Funciona assim: os analistas de RH entram no LinkedIn para checar se o candidato tem o currículo adequado para a vaga. Se tudo estiver de acordo, eles partem para o Facebook. Lá, todos os detalhes são levados em consideração: desde as páginas que o candidato curte, o número de amigos, as fotos e até os assuntos comentados.

“É nas redes sociais que você sabe como o profissional se comporta no dia a dia”, diz George Bettini, gerente de RH da GVT. “Só uma conversa não é capaz de revelar todos os detalhes.” A GVT evita, por exemplo contratar para uma vaga no call center alguém que tenha um perfil no Facebook considerado explosivo. Não há lei que proíbe as empresas de acessar o perfil de candidatos e funcionários nas redes sociais. “O que não pode é usar meios escusos para abrir o acesso”, diz o advogado trabalhista Marcos Alencar.

Adeus, emprego

O jornalista Gustavo Longo não conhecia os riscos que corria ao publicar mensagens polêmicas em seu perfil do Twitter até quando decidiu disputar uma vaga de estagiário na TV Globo de São Paulo. Nascido em Porto Ferreira, no interior do estado, ele teve um bom desempenho na prova escrita e na dinâmica de grupo. O jovem de 23 anos foi chamado para uma última entrevista, que desta vez reuniria representantes do RH e jornalistas esportivos da emissora, como Tiago Leifert.

Durante a conversa, o apresentador do Globo Esporte sacou dois tuítes que havia encontrado em sua timeline e perguntou se Longo achava correto chamar o presidente do Santos de ladrão num espaço público. Acuado com a pergunta, Longo defendeu-se dizendo que se tratava de uma conta pessoal. “Soube ali que se fosse contratado pela Globo, meu perfil e tudo o que posto na internet ficariam relacionados à emissora”, disse Longo. O resultado do descuido? O estudante não conseguiu o estágio. “Quando saí da entrevista, tive certeza de que aquilo havia acabado com minhas chances de trabalhar na empresa”, disse Longo. Procurado pela INFO, Leifert admitiu analisar os perfis nas redes sociais. “É um dos vários recursos na hora de avaliar candidatos”, afirmou o apresentador.

Weinergate

O jovem jornalista nunca vai saber ao certo se os comentários foram ou não a causa da sua desclassificação do processo de seleção. Em outros casos, o papel das redes sociais é determinante. Em meados de junho, o democrata Anthony Weiner viu-se obrigado a renunciar ao cargo de deputado por Nova York depois de enviar uma foto de cueca para uma estudante pelo Twitter. Flagrado, o congressista, casado há um ano, negou que fosse o responsável pelas imagens, disse que seu perfil havia sido invadido e ainda fez piada com o que chamou de “infortúnio”. “Televisão quebrada, Facebook hackeado. Será que o meu liquidificador vai me atacar? A torradeira é muito leal”, dizia um de seus tuítes logo após o início do que ficou conhecido como Weinergate.

A farsa durou pouco tempo. Dias depois, o deputado admitiu manter, nos últimos três anos, relações sexuais virtuais com seis mulheres, entre elas uma estudante universitária, uma mãe solteira e uma atriz pornô. Deslizes como o de Weiner são comuns nos Estados Unidos. No início do ano, o responsável pela conta no Twitter da montadora Chrysler foi demitido. O motivo? Um post que dizia: “É curioso Detroit ser chamada de cidade dos carros e ter tanta gente que não sabe dirigir”.

Manual de conduta

O aumento do número de casos de pessoas que usam as redes sociais para falar e fazer o que não deveriam fez piscar uma luz amarela no departamento de RH das organizacões. Um tuíte fora do lugar pode dar início a uma crise institucional. O primeiro a que se teve notícia foi o caso da Locaweb. Após um clássico contra o São Paulo, time patrocinado pela companhia, o corintiano Alex Glikas, diretor comercial da empresa, provocou a torcida do São Paulo pelo Twitter. A repercussão foi tão negativa que ele acabou demitido. Mas foi recontratado oito meses depois.

A Locaweb faz parte de uma estatística que não para de crescer. Pesquisa da fabricante de soluções de segurança Proofpoint revela que 7% das organizações americanas já demitiram um empregado por causa das redes sociais. Para evitar o problema, cada vez mais as intituições estão fazendo um manual de conduta nas redes sociais. A Tecnisa é uma delas. Considerada um case por usar bem a internet, tem no forno uma cartilha que, entre outras coisas, impede os funcionários de fazer posts com o nome da empresa.

“É uma forma de se proteger juridicamente”, afirma Romeo Busarello, diretor de internet da Tecnisa. “Se um funcionário cometer algum deslize e eu quiser demiti-lo, ele não pode reclamar.” As companhias podem recomendar um comportamento nas redes sociais, mas não controlar a vida pessoal dos empregados. “A empresa não pode pedir para tirar do perfil uma foto por achar que pega mal para a corporação”, diz o advogado Alencar.

Seis horas por dia na rede

Os problemas causados pelas redes sociais no mundo corporativo são um reflexo do comportamento do brasileiro na internet. De acordo com o instituto de pesquisas E.life, 42,5% dos internautas ficam mais de 41 horas por semana conectados. São quase seis horas diárias de navegação. Entre as principais atividades online, destaques para o Facebook, o Twitter e os programas de bate-papo, como o MSN.

A situação é parecida nos Estados Unidos. Por lá, os usuários gastam um em cada seis minutos do dia navegando pelas redes sociais, o dobro do tempo registrado há quatro anos. A compulsão deu origem até a uma nova síndrome, batizada de Fomo, ou Medo de Ser Excluído, na sigla em inglês. A síndrome desperta uma mistura de ansiedade, irritação e um sentimento de falta de adequação quando uma pessoa entra na sua conta do Twitter, do Facebook ou do Foursquare e percebe que os amigos estão se divertindo e postando fotos numa festa de arromba, para a qual ela não foi convidada. “Esse medo sempre esteve presente nas pessoas”, diz Sherry Turkle, professora de estudos sociais, ciência e tecnologia do MIT (Massachusetts Institute of Technology). “Mas ele fica mais forte graças às ferramentas sociais.”

Superexposição

O aumento do tempo que as pessoas passam na internet dá origem a um círculo vicioso. Quanto mais elas ficam online, mais se expõem. E quanto mais se expõem, mais criam problemas. “Tem gente que publica coisas nas redes sociais que não diria em público”, diz Manoel Fernandes, diretor da consultoria de estratégias digitais Bites. “Elas têm um celular na mão, o Facebook no computador e não estão nem aí para o resto.” Os números levantados pelo site Retrevo, que analisa a relação entre consumidores e tecnologia, mostram que um em cada três americanos já se arrependeu de ter escrito um post.

O número cresce para 54% quando os internautas têm menos de 25 anos. “As pessoas escrevem no Twitter ou no Facebook como se estivessem falando na sala de estar de casa”, afirma o procurador Adilson do Amaral Filho, coordenador do grupo de combate a crimes cibernéticos do Ministério Público Federal. “Elas esquecem que é o mesmo que gritar em praça pública para todo o mundo ouvir.”

A metáfora do procurador Amaral Filho tomou forma no início do ano, durante as revoluções que varreram o mundo árabe. Milhões de pessoas foram às ruas do Irã, do Egito e da Síria para protestar contra os ditadores que há muitos anos governavam esses países com mão de ferro. As manifestações foram organizadas por ativistas por meio de redes sociais, em especial o Twitter. Em alguns casos, os manifestantes conseguiram derrubar o regime. Em outros, não tiveram a mesma sorte.

O que pouca gente sabe é que as mesmas redes sociais que ajudaram no levante, agora são responsáveis por calar ativistas. No final de maio, o governo de Mahmoud Ahmadinejad mandou o iraniano Houshang Fanaian para trás das grades. A acusação? Suas atividades online. “As redes sociais são muito fáceis de rastrear e monitorar”, diz Evgeny Morozov, jornalista bielo-russo e autor do livro A Desilusão da Rede: O Lado Obscuro da Liberdade na Internet. “Se você quer organizar uma revolução no Twitter, lembre-se de que suas ações serão visíveis para todo o mundo.”

Traição revelada

Foi vasculhando as redes sociais que a carioca Deborah Calazans, 26 anos, resolveu colocar um ponto final no seu casamento. Ela se mudou do Rio de Janeiro para Brasília depois de dois anos de namoro, para acompanhar o ex-marido, que havia sido transferido para um quartel na capital federal. Tudo ia bem até que, ao acessar a internet do computador do casal, Deborah encontrou uma conta de e-mail desconhecida. “Perguntei a ele se alguém tinha ido ao apartamento enquanto estava fora”, disse Deborah. A resposta foi negativa. Desconfiada, ela resolveu investigar e encontrou um perfil suspeito no Orkut. “As amigas em comum e o apelido Carioca seguido da inicial do nome dele me fizeram acreditar que aquele perfil era o do meu marido”, diz Deborah.

A coisa só piorou com as mensagens comprometedoras publicadas por mulheres na página. Depois de dois anos de casamento, Deborah voltou para o Rio. Indiscrições e traições nas redes sociais são apontadas como o principal fator para o fim de muitos relacionamentos. Nos Estados Unidos, um em cada cinco pedidos de divórcio traz a palavra Facebook. Para 81% dos advogados que trabalham com direito de família, esse número só tem aumentado.

Regras simples

Não é difícil evitar que um perfil nas redes sociais vire uma fonte de problemas. É só seguir regras simples e ter bom-senso. Alberto Azevedo, o DJ deportado da Austrália, nunca foi muito preocupado com privacidade. Tuíta várias vezes ao dia sobre assuntos variados. Comenta baladas, diz o que vai comer no jantar e faz check-in por todos os lugares por onde passa. Foi essa superexposição que acabou lhe rendendo a extradição. Azevedo foi parado na imigração australiana por um motivo banal: estava sem a carteira de vacinação. Sentado num banco, foi informado por um oficial de que não poderia ficar com o celular naquela área. Sem se preocupar, entregou o aparelho. Foi seu erro.

O agente aproveitou que o telefone não tinha senha e acessou a conta de Azevedo no Twitter. Viu então a troca de mensagens com o amigo australiano. O DJ foi levado para um centro de detenção de imigrantes, onde passou a noite. “Achava que iriam perceber o absurdo e que me deixariam entrar na Austrália”, diz Azevedo, dono de um albergue em São Paulo. “A primeira coisa que fiz ao voltar para o Brasil foi restringir o acesso ao meu Twitter e mudar a privacidade no Facebook.” Alberto Azevedo pretende viajar de novo nos próximos meses e quer aproveitar para tocar em alguma festa. Com uma diferença: só vai fazer contato pelo mundo real. E quando já estiver no país.

Fonte: Exame

Estudo comprova: casamento feliz faz bem ao coração

União satisfatória aumenta em três vezes a chance de sobrevivência a longo prazo após cirurgias de pontes de safena, indica pesquisa americana

Casamento feliz aumenta chances de sobrevivência à cirurgia de ponte de safena

Estar em um casamento feliz faz bem ao coração. É o que mostra uma pesquisa americana publicada no periódico especializado Health Psychology, da American Psychological Association. De acordo com o estudo da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, pessoas casadas têm até três vezes mais chances de permanecerem vivas 15 anos após uma cirurgia de revascularização cardíaca, também conhecida como ponte de safena ou mamária.

“Existe algo em um bom relacionamento que ajuda as pessoas a permanecerem no curso da vida”, diz Kathleen King, coordenadora da pesquisa. Segundo Harry Reis, coautor do estudo, o efeito da satisfação no casamento é tão importante para a sobrevivência após a cirurgia quanto outros fatores de risco, tais como tabagismo, obesidade e hipertensão.

Mas o casamento desempenha vantagens diferentes para homens e mulheres. Para eles, o matrimônio está relacionado a altas taxas de sobrevivência — quanto mais satisfatória a relação, maior será a sobrevivência. Para as mulheres, a qualidade do enlace é ainda mais importante. Enquanto casamentos infelizes não fornecem praticamente nenhum benefício à sobrevivência, os relacionamentos satisfatórios aumentaram em quase quatro vezes as chances da mulher sobreviver. “A recompensa da felicidade conjugal é mais forte nas mulheres. Por isso, elas devem buscar essa felicidade para terem a recompensa na saúde”, diz Reis.

Pesquisa – No estudo, foram avaliadas 225 pessoas que fizeram uma cirurgia de ponte de safena entre 1987 e 1990. Todos os casados foram questionados sobre sua satisfação com o casamento um ano após a cirurgia. Houve ainda ajuste de idade, sexo, educação, casos de depressão, tabagismo e outros fatores que afetam a sobrevivência para doenças cardiovasculares.

Quinze anos após a cirurgia, 83% das esposas felizes ainda estavam vivas, frente a 28% das que eram infelizes no casamento e 27% das solteiras. O índice de sobrevivência para os maridos felizes também foi de 83%. Mas aqueles nem tão felizes assim também tiveram taxas elevadas. Homens em uniões não muito satisfatórias tiveram um índice de sobrevivência de 60%, significativamente melhor do que os 36% dos homens não casados.

“A cirurgia de ponte de safena coronária já foi vista como uma cura milagrosa para doenças cardíacas”, diz King. “Mas agora nós sabemos que para a maioria dos pacientes, os enxertos são temporários, e ainda mais suscetíveis a entupimentos e doenças do que as artérias naturais do local.” No estudo, os autores citam ainda pesquisas anteriores que apontam que pessoas que têm um casamento com baixa hostilidade são menos suscetíveis a um tipo de inflamação relacionada às doenças cardíacas.

Fonte: Veja

The Sims chega oficialmente ao Facebook

Sucesso dos videogames e computadores chega às redes sociais ganhando prêmio e liderando lista de jogos que mais crescem

JOGO DA VIDA As interações, como o 'tapa na cara' da imagem, são praticamente as mesmas do jogo oficial

A entrada da gigante dos games Electronic Arts nas redes sociais parece ter finalmente se mostrado uma aposta viável com o lançamento oficial do jogo The Sims Social no Facebook. É o mesmo The Sims, o jogo que simula a vida real, sucesso com mais de 140 milhões de fãs em 60 países. Os gráficos são piores, mas a possibilidade de interagir com seus amigos reais (e não apenas jogadores desconhecidos) dá a impressão de que as redes sociais, e não consoles, são a vocação perfeita para o título.

O jogo em si tem funções parecidas com as do original. É possível comprar casas de luxo, fazer piadas, brigar, tomar banho de banheira conjunto e levar o relacionamento amoroso para a escala virtual – flertar, namorar e casar, por exemplo. Só que a vida virtual não precisa obedecer a vida real. Seu marido(a) ou namorado (a) constante de seu status de relacionamento não precisa ser o mesmo do The Sims Social. Mas os problemas diplomáticos dentro de casa ficam por sua conta. O jogo é gratuito, mas o usuário pode comprar bens virtuais – como no jogo original.

Mal lançado oficialmente, o The Sims Social já ganhou esta semana o prêmio 2011 de melhor jogo de navegador no Gamescon, na Alemanha, e está em primeiro na lista de jogos que mais crescem, segundo a Inside Social Games. Tem 1,45 milhão de usuários diários, mais de 2000% a mais que na semana passada.

A Electronic Arts já tinha lançado no Facebook os jogos Monopoly Millionaires (tabuleiro), FIFA Superstars (futebol) e Scrabble (raciocínio), baseados em marcas de sucesso fora das redes sociais. A aposta em The Sims Social move a disputa com outras fabricantes de jogos para redes sociais a outros patamares. A Zynga, campeã absoluta no ramo, faz sucesso com marcas criadas e popularizadas no próprio Facebook. O trunfo da EA, que hoje tem apenas 12% do total dos usuários ativos que tem a Zynga, é começar a batalha com produtos consagrados. Antes do Facebook, o The Sims já era sucesso absoluto no PC, PlayStation, Xbox, Wii e até no celular. Será que a liderança da Zynga resiste a isso?

Fonte: Época

A linguagem do amor

Casais com bom relacionamento costumam usar o mesmo tipo de palavras funcionais – preposições, pronomes, artigos e conjunções – e com frequência equivalente


Casais apaixonados ou que mantêm um relacionamento de longo prazo não raro se atribuem apelidos carinhosos ou mudam o tom de voz quando falam um com o outro. Segundo pesquisadores da Universidade do Texas em Austin, a identidade afetiva por meio das palavras não para por aí. Um estudo conduzido pelo psicólogo James Pennebaker mostra que pares “bem-sucedidos” ou com mais chances de sê-lo costumam usar o mesmo tipo de palavras funcionais – preposições, pronomes, artigos e conjunções – e com frequência equivalente. Usados em vários contextos, esses termos são, em geral, processados de forma rápida e inconsciente.

Para chegar a essa conclusão, o psicólogo reuniu 80 homens e mulheres e solicitou que cada um conversasse com alguém do sexo oposto por alguns minutos. Em seguida, questionou-os sobre a possibilidade de saírem juntos. Curiosamente, os pares que usaram tipos similares de palavras funcionais se mostraram mais inclinados a marcar outro encontro – mesmo aqueles que declararam não ter muitos pontos em comum.

Em outro estudo, Pennebaker analisou o conteúdo de mensagens de celular enviadas por 86 casais e perguntou aos voluntários quão felizes eles se sentiam com o compromisso assumido. Três meses depois, o pesquisador verificou se os pares ainda estavam juntos. Ele observou que os pares estáveis eram os que trocavam torpedos com mais palavras funcionais em comum. O curioso é que isso se aplicou também a quem declarou estar insatisfeito com o companheiro, na primeira fase da pesquisa.

Agora os pesquisadores querem entender se o vocabulário em comum provoca atração ou se na verdade as pessoas adaptam sua forma de falar, ficando parecidas com o outro. Os dois processos são possíveis, mas Pennebaker acredita que o último seja mais provável: “A linguagem prediz o sucesso dos relacionamentos porque reflete a forma como os casais ouvem um ao outro e se entendem”, reforça o psicólogo.

Fonte: MenteCérebro

Sozinhos na rede

Socióloga diz que a tecnologia nos deixa mais carentes e distantes uns dos outros
por Redação Galileu

SHERRY TURKLE: Precisamos aprender a nos desconectar. Crédito: Jean Baptiste Paris

Quem não conhece alguém que tenha centenas de amigos no Facebook e prefere publicar frases em seu perfil a sair para encontrar essas pessoas? Para a socióloga e professora do Massachusetts Institute of Technology (MIT) Sherry Turkle, pessoas assim são o retrato de como o uso abusivo da tecnologia está mudando, negativamente, nossos relacionamentos. “Preferimos mandar mensagens a falar com alguém pessoalmente ou por telefone”, diz. Segundo Turkle, enviamos e recebemos cerca de 6 mil mensagens por mês por meio de aparelhos portáteis. A conclusão foi tirada após um estudo que incluiu análise de pesquisas com usuários e 15 anos de acompanhamento de jovens e adultos americanos com seus apetrechos digitais. Os detalhes estão em seu recém-lançado livro Alone Together (Sozinhos Juntos, ainda sem edição para o Brasil), em que a socióloga defende que a única saída para lidarmos com este excesso é nos desconectar.

* Por que passamos tanto tempo conectados?
Sherry Turkle: Em minha pesquisa descobri que as pessoas gastam de 80% a 90% do dia trocando mensagens, seja numa rede social, celular ou e-mail. Vivemos com a expectativa constante de recebermos esses textos. A maioria deles são simples “oi”, “como você está?”, “estou aqui”. São amáveis e passam a ideia de que estamos juntos. As pessoas querem sentir que não estão sozinhas. Por isso, arranjam centenas de “amigos” com quem somente trocam mensagens breves e de quem, na realidade, estão bem distantes.

* Por que isso acontece?
Turkle: Principalmente pela facilidade proporcionada pelos gadgets. Quando estou na praia, vejo muitas famílias juntas, mas com pais e filhos fuçando nos celulares em vez de interagirem entre si. Não acredito que esse é o futuro que gostaríamos de ter. Temos tantas emergências assim? Elas existem, mas durante a maioria do tempo poderíamos prestar mais atenção às pessoas que estão ao nosso redor.

* É bom ficarmos sozinhos?
Turkle: Sim. Desconectar-se não significa que você irá perder algo. Quando as pessoas desligam seus computadores e celulares, elas costumam se sentir isoladas. Não porque estão angustiadas de fato, mas porque acreditam que precisam dos amigos na rede. É preciso perceber esta distinção. Acredito que, aos poucos, iremos encontrar uma solução inteligente para superarmos estes problemas, descobrindo como dosar nossa conectividade.

Fonte: Galileu

Metade dos homens terminaria com parceira que ganhasse peso

Por Chris Michaud

Quase metade dos homens disse que terminariam com uma parceira que ganhasse peso

NOVA YORK, 27 de julho (Reuters Life!) – Os homens se preocupam mais com o tipo de corpo de sua parceira do que as mulheres com o corpo de seu parceiro, mas também parecem valorizar mais a vida familiar, revelou uma pesquisa divulgada na terça-feira.

Quase metade dos homens entrevistados na pesquisa, conduzida com 70 mil pessoas, disse que terminariam com uma parceira que ganhasse peso, contra apenas 20 por cento das mulheres que fariam o mesmo.

Dois terços dos homens disseram já ter tido fantasias com as amigas de suas parceiras. Apenas um terço das mulheres já fez o mesmo.

“Ao mesmo tempo em que os homens ficam mais à vontade em encontrar suas namoradas online e menos ansiosos por saber com quem ela está fazendo amizade online, seus outros comportamentos românticos mostraram ser atemporais: para eles, o cavalheirismo não morreu, o tamanho do corpo tem importância e as mulheres perdoam, enquanto os homens esquecem”, disse James Bassil, editor-chefe da AskMen, que fez a pesquisa em conjunto com a Cosmopolitan.com.

Embora apenas 18 por cento das mulheres disseram que gostariam que seu parceiro fosse mais bem dotado, mais de 51 por cento dos homens entrevistados revelam que gostariam de sê-lo.

Mas a pesquisa também revelou que 39 por cento dos homens apontam a família como sua primeira opção em matéria de símbolo máximo de status. Já entre as mulheres, 43 por cento citaram uma casa bonita, contra apenas 6,5 por cento dos homens. Um quarto das mulheres citou um parceiro bem sucedido como seu símbolo máximo de status.

Mas os homens demonstraram mais tendência a mentir sobre o número de parceiras sexuais que já tiveram (50 por cento) que as mulheres (35 por cento).

Uma coisa sobre a qual homens e mulheres se mostraram de acordo foi a pílula anticoncepcional masculina, ainda não desenvolvida mas que mostrou ser popular entre todos.

Mais de metade das mulheres gostaria que seu parceiro a tomasse e mais de dois terços dos homens disseram estar dispostos a aderir à contracepção masculina.

Homens e mulheres divergiram quanto a pagar a conta em seus encontros, pelo menos na fase inicial de um relacionamento.

Mais mulheres — 38 por cento — acham que devem pagar por suas próprias despesas, contra 33 por cento para quem é o homem quem deve pagar a conta. Mas 59 por cento dos homens acham que devem pagar a conta, pelo menos enquanto o relacionamento não estiver consolidado.

Quase 80 por cento dos homens disseram sentir-se prejudicados nos processos de divórcio. Porém mais mulheres acham que os dois sexos recebem tratamento igual do que o número de mulheres que concordam que os homens são prejudicados.

As mulheres se mostram muito menos à vontade com a ideia de seus parceiros continuarem a manter contato com sua ex. Mais de dois terços dos homens não se importam se sua parceira é amiga do ex dela no Facebook, contra 38 por cento das mulheres.

Mas três quartos dos homens entrevistados disseram que, para eles, enviar mensagens de texto de teor sexual equivale a trair.

Fonte: Uol