Martha Mendonça. Colaborou Maurício Meireles
Os jovens exigem de si e dos outros nada menos que a beleza absoluta. Até onde isso pode levar?
Foi em março do ano passado, pouco antes de o verão terminar, que o estudante paulistano F., de 16 anos, tomou a decisão: não haveria mais luz em seu banheiro. Ele não queria ver o próprio rosto refletido no espelho. Detestava sua imagem. Havia quase um ano que ele reclamava com a mãe, advogada, sobre suas “rugas” – pequenas linhas de expressão no canto dos olhos, praticamente imperceptíveis. “Meu filho sempre foi bonito, alvo de elogios de todos”, diz ela. “Mas, adolescente, começou a inventar imperfeições.” O estudante queria fazer tratamentos para ficar com a pele (que nem sequer tinha espinhas) “completamente lisa”. Implicava com os poros do rosto. Quando ele retirou as lâmpadas do banheiro, a mãe o levou a uma dermatologista, que acabou atuando mais como psicóloga do que em sua própria especialidade. “Receitei uns sabonetes para ele sossegar, mas passávamos as consultas conversando”, afirma a médica. “Cheguei a apresentá-lo a uma jovem atriz, paciente minha, para ele se convencer de que a pele perfeita dos famosos das revistas não existe na vida real.” Aos poucos, auxiliado por um psicólogo, F. dominou sua ansiedade. Hoje ainda consome hidratantes, mas dá mais atenção à faculdade de engenharia, recém-iniciada.
Histórias como a de F. estão chegando aos consultórios de dermatologistas e cirurgiões plásticos – além de nas salas dos psicólogos. Os adolescentes querem mudar o corpo, guiados por uma percepção estética exacerbada e irrealista. O belo não é mais suficiente para eles. Querem ser perfeitos: pele sem máculas, rosto sem assimetrias, cabelos iguais aos de seus ídolos. Com esse tipo de sensibilidade, pequenos defeitos (ou mesmo particularidades de origem racial) são motivo de vergonha ou depressão.
“Somos uma sociedade obcecada pela beleza, disposta a persegui-la a qualquer custo”, afirma Nancy Etcoff, psicóloga da Universidade Harvard. Pesquisadora do tema há duas décadas e autora do livro A lei do mais belo, ela diz que crianças e adolescentes atuais estão mais preocupados com a aparência do que em qualquer outro período da história. “É uma preocupação torturante e cotidiana”, afirma. Os americanos cunharam a expressão “geração diva” para definir os jovens e os adolescentes tomados pelo ideal da perfeição física. Na semana passada, uma pesquisa com 200 jovens americanos, realizada pela Universidade Rutgers-Canden, em Nova Jersey, constatou que aqueles que acompanham reality shows sobre cirurgias plásticas são mais propensos a realizar esse tipo de cirurgia. “O que os adolescentes pensam sobre seu corpo hoje vai contribuir para o próprio conceito de saúde que terão no futuro”, diz Charlotte Markey, uma das pesquisadoras. E não só nos Estados Unidos.
“O espelho está distorcido”, afirma o cirurgião plástico Ivo Pitanguy. “O adolescente está programado para captar informação e absorve como ninguém essa busca pela perfeição em nosso tempo.” Pitanguy acredita que vivemos a “era da visibilidade”, na qual a forma e a imagem são os valores sociais mais importantes. Em seu consultório e nas palestras, ele diz deparar com necessidades estéticas cada vez mais elaboradas, nem sempre “coerentes com a realidade”. Qual é a fração da juventude brasileira que vive essa tremenda ansiedade estética? Não se sabe, mas médicos e psicólogos sugerem que ela não se restringe apenas aos privilegiados. O imperativo da beleza atinge todos os grupos sociais, e cada um gasta o que pode. Uma pesquisa encomendada nos Estados Unidos pela Associação Cristã de Moços (YMCA, na sigla em inglês) descobriu que garotas pobres estão gastando em produtos e tratamentos de beleza um dinheiro desproporcional. Economizado, ele poderia garantir o pagamento da universidade. E o futuro profissional dessas garotas.
A ansiedade em torno da beleza já foi captada pela literatura. Uma sociedade em que todos são igualmente belos é o tema do best-seller Feios, do escritor americano Scott Westerfeld, lançado no Brasil pela Editora Record. O livro se passa num mundo imaginário, onde, ao completar 16 anos, todos têm direito a uma plástica radical que os tornará não apenas bonitos, mas perfeitos. As feições são corrigidas e a pele é trocada por outra, sem espinhas nem manchas. Os ossos são substituídos por uma liga artificial, mais leve e resistente. A partir daí, os adolescentes saem dos alojamentos da “Vila Feia” e passam a frequentar “Nova Perfeição” – uma região rica, de festas grandiosas e aventuras esportivas. Sonho de todo adolescente? “Não se pode negar que pessoas bonitas têm mais oportunidades de emprego, de amizade, de sucesso”, disse o escritor a ÉPOCA. “A beleza é hoje o maior referencial de nossa sociedade. A busca da perfeição tomou conta até de quem ainda não percebeu.”
Coordenadora do Laboratório de Doenças da Beleza da PUC-RJ, a psicóloga Joana de Vilhena diz que a percepção que os jovens têm do próprio corpo obedece a um misto de ambiente familiar e cultura. “Uma sociedade de espetáculo e de consumo como a nossa inunda o jovem de belas imagens e o incita a consumi-las”, afirma. Como dissociar a magreza cada vez mais visível de modelos e atrizes do boom de transtornos alimentares de nosso tempo? Estima-se que haja 100 mil adolescentes anoréxicos ou bulímicos no Brasil, sendo 90% mulheres de 12 a 20 anos.
Um novo tipo de distúrbio que vem sendo estudado na última década parece intimamente ligado à obsessão pela beleza dos adolescentes: o transtorno dismórfico corporal (TDC). Quem sofre de TDC não tem uma percepção adequada da própria imagem. Vê defeitos que não existem ou aumenta os existentes. Como consequência, o doente coloca aquela “imperfeição” no centro de sua vida e preocupa-se em tempo integral com a possibilidade de superá-la. Um dos exemplos de provável vítima desse tipo de transtorno foi o cantor Michael Jackson, que passou a vida refazendo sua aparência.
“O pedaço vira o todo”, diz a dermatologista Luciana Conrado, pioneira em estudos do TDC no país. Em 2003, ela constatou, em seu consultório, um número expressivo de jovens querendo tratamentos desnecessários. Acabou desenvolvendo uma tese de mestrado na Universidade de São Paulo (USP), na qual uniu as áreas de dermatologia e psiquiatria. “No Brasil, os adolescentes tendem a sofrer muito com a autoimagem por causa da diversidade e das misturas raciais, que produzem biotipos diferentes do padrão europeu, valorizado por eles”, afirma.
As gêmeas que adoram o espelho
As gêmeas curitibanas Mônica e Monique Sperandio são o reflexo uma da outra – mas, mesmo assim, não dispensam um bom tempo em frente ao espelho. Aos 16 anos, admitem ser obcecadas pela aparência. Desde meninas têm a mesma rotina semanal: maquiagem diária para sair de casa, chapinha três vezes por semana e compras no shopping a cada momento de folga – para aproveitar o cartão de crédito que ganharam da mãe. “Temos seis portas de armário cheias de roupas e sapatos”, diz Mônica, orgulhosa. No ano passado, pintaram o cabelo. Queriam muito ser louras, mas desistiram porque o cabelo ficou ressecado. Garantem que equilibram beleza e inteligência. “No ano passado lemos, juntas, 71 livros.” E afirmam, em dupla: “Não queremos ser burras, mas a beleza é fundamental”.
A garota que tinha de operar o nariz
Desde os 15 anos, a mineira Camila Taveira, hoje com 18, tenta convencer os pais a deixá-la operar o nariz. A adolescente chegou a criar uma comunidade no Orkut para falar com outros jovens com o mesmo desejo. No princípio, os pais foram contra. Mas Camila não desistiu. Diz que nunca se conformou com um “ossinho” na parte superior de seu nariz. “Nos lugares que eu frequento, a beleza é muito importante”, diz. Às vésperas de entrar na faculdade de estética e cosmetologia, reforçou a reivindicação: “Não posso entrar na faculdade com um nariz de que não gosto”. Os pais buscaram um bom médico em Belo Horizonte, onde moram, e a cirurgia foi feita. Agora Camila sonha com uma prótese de silicone nos seios. “São pequenos demais”, afirma. A mãe já disse que não. Por enquanto.
A insatisfação com a própria imagem tende a se agravar em populações que se afastam do padrão de beleza europeu, que se tornou dominante no planeta. Japoneses, indianos ou brasileiros são diferentes da referência europeia de pele branca, cabelo louro e liso, olhos claros e traços finos. Por isso sofrem para se adequar à estética valorizada na moda, na televisão e no cinema global. O resultado: acompanhados dos pais, de amigos da mesma idade ou mesmo sozinhos, os jovens brasileiros vão aos consultórios dos cirurgiões plásticos com fotografias de celebridades nas mãos. Garotos desejam nariz delgado como o do ator Zac Efron, ídolo da série High school musical, ou do atual príncipe do pop Justin Bieber. Meninas de 16, 17 anos tentam convencer os pais a pagar uma prótese de silicone ou um preenchimento nos lábios para ficarem com a boca de Angelina Jolie. Ou querem afinar o corpo em maratonas de lipoaspiração, citando as longilíneas Gisele Bündchen e Ana Hickmann.
Hoje, dizem os médicos, os adolescentes são, cada vez mais, adeptos da chamada “medicina por demanda”, a partir do termo inglês “treatment on demand”. É quando a intervenção não parte de um problema real, mas da existência de um cardápio de tratamentos possíveis. A existência da tecnologia impulsiona sua experimentação. “A maioria não precisa de plástica. Isso é percebido na primeira consulta”, diz o cirurgião mineiro Múcio Leão de Castro, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). “Cabe a nós termos paciência para explicar que não há necessidade ou que talvez seja cedo para mudanças. Mas raramente eles desistem.”A pesquisa de Luciana Conrado mostrou que nove de cada 100 pacientes de dermatologia sofrem de transtorno dismórfico corporal. Nos pacientes da cirurgia plástica, esse índice chega a 16%.
Nos últimos 15 anos, cresceu sete vezes o número de cirurgias plásticas em adolescentes de 14 a 18 anos no Brasil. Em 2009, foram 38 mil intervenções nessa faixa etária. Cirurgias de nariz, lipoaspiração e próteses de silicone são as mais procuradas. O consumo de produtos e serviços de beleza também cresceu. De acordo com a Associação da Indústria de Cosméticos (Abihpec), existe uma forte demanda por parte dos jovens de 14 a 17 anos. É nessa faixa que as mulheres mais usam gloss: 86% do total. Na mesma idade, 66% usam cremes para mãos e pés. Mais que um desejo íntimo e natural, corresponder aos rígidos padrões estéticos do grupo parece ser hoje a linha mestra do comportamento dos jovens. Uma pesquisa do grupo de mídia Turner Broadcasting no Brasil mostra que, para crianças e adolescentes de 8 a 14 anos, “estar na moda, ser bonito e namorar alguém bonito” são essenciais para a felicidade.
A obsessão pela beleza, claro, chegou ao divã do analista. É ali que os conflitos são verbalizados. Terapeuta de crianças e adolescentes, a psicóloga carioca Maria Tereza Maldonado diz que os grupos de jovens formaram uma espécie de “patrulha da beleza” – para si e para os outros. “Eles não apenas querem ser bonitos. Só namoram pessoas bonitas e criticam quem se relaciona com alguém fora do padrão”, afirma a psicóloga. Quem se relaciona com um jovem considerado feio ou feia é motivo de chacota. Nessa atmosfera de polícia estética, muitos preferem não ir a festas se nasce uma espinha inesperada – uma neurose competitiva que transborda para o padrão de consumo. Uma paciente de 12 anos, conta Maria Tereza, se dizia desesperada quando não conseguia comprar as novidades da moda antes de suas colegas. Segundo a psicóloga, autora do livro Comunicação entre pais e filhos, existe competição entre amigos e “autocobrança doentia” dos adolescentes em relação ao corpo e ao consumo. “A adolescência é o período em que é importante pertencer, ser aceito”, afirma. “Há uma preocupação com detalhes ínfimos da aparência. Beleza virou caso de vida ou morte.” Na pesquisa sobre comportamento adolescente do grupo Turner, os jovens responderam que o que mais admiram em seus namorados é “beleza”. “Gostar de mim” ficou em segundo lugar, com 24%.
Ele faz sobrancelha e limpeza de pele
“Adoro chamar a atenção”, diz o estudante de publicidade Gustavo Rodrigues, de 17 anos. Ele já nasceu bonito – tanto que foi parar no site de uma revista jovem, amparado pelos votos de meninas de sua cidade, Sorocaba, interior de São Paulo. Mas nunca se descuida. Comprar roupas, ele conta, é sua diversão. “Para sair de casa, faço uma produção de pelo menos 40 minutos. Isso porque eu escolho rápido. Tenho 15 pares só de tênis”, afirma. Se o estudante tem espinhas, disfarça com base ou corretivo. Gustavo só usa xampu especial, vai a um bom cabeleireiro uma vez por mês – e aproveita a ida ao salão para fazer o desenho da sobrancelha e uma limpeza de pele. “As garotas me adoram”, diz ele. “E, pelo jeito, os garotos também, porque estão sempre tentando imitar meu estilo.”
A obsessão pela beleza ganha força no mundo virtual. O site de relacionamento Beautiful People – conhecido como “Orkut dos bonitos” – já tem 600 mil usuários de 190 países. Não é qualquer um que pode entrar. Os candidatos mandam uma fotografia e recebem votos daqueles que já foram aceitos. Cerca de 75% são “reprovados”. Coordenadora dos estudos de mídia da Sociedade Brasileira de Psicanálise, Suely Gevertz diz que a internet é um espaço adequado para quem vive em conflito com o corpo real. No mundo virtual, as pessoas se relacionam de forma íntima, mas sem corpo. O contato é feito por meio de mensagens e de imagens – quase sempre selecionadas e transformadas. “É um contato desencarnado”, diz ela. “Nos meios digitais, o contato é livre das imperfeições do corpo físico.”
Os especialistas dizem que a personalidade do adolescente obcecado pela beleza não pode ser dissociada dos valores da família em que foi criado. Os pais dos adolescentes que chegam aos consultórios foram jovens da década de 1980 e romperam com a filosofia hippie de paz, amor e recusa ao materialismo. Esses adultos são mais bem descritos como yuppies – conservadores, ambiciosos, vaidosos, ligados em moda.
Nessa mesma época, mulheres fincaram raízes no mercado de trabalho e se tornaram o motor principal do consumo, inclusive dos produtos de beleza e dos vídeos de ginástica como os de Jane Fonda. A historiadora Mary del Priore, autora do livro Corpo a corpo com a mulher, lembra que, nos anos 90, quando essa geração se tornou adulta, houve a popularização da TV a cabo e a proliferação dos canais de compra – a grande maioria voltada para moda, serviços estéticos e aparelhos de ginástica. “A mensagem passou a ser direta: seu corpo inteiro é consumidor de produtos específicos”, diz Mary.
Nos anos 2000, o avanço tecnológico que desenvolveu a cosmética e barateou os tratamentos e as cirurgias estéticas foi o passo que faltava para a beleza ganhar o primeiro lugar no pódio dos valores de classe média.
“Hoje em dia a beleza é tudo”, afirmou, tempos atrás, uma mãe americana no programa da apresentadora Tyra Banks, um dos que atingem maior audiência nos Estados Unidos. O tema era as mulheres que gastam fortunas em produtos cosméticos para suas crianças. A loura cujo vídeo ganhou a internet calculava ter desembolsado mais de US$ 80 mil com o casal de filhos que, pelas imagens, não tinham mais de 10 anos.
“Pedicure, manicure, tratamentos faciais, xampus especiais, cremes hidratantes para todo o corpo”, disse, enumerando mais de uma dezena de cuidados impostos às crianças. E não se trata de um caso único de insanidade. No começo deste ano, rodou o mundo a notícia sobre a britânica Sarah Burge, que costumava injetar Botox no rosto da filha adolescente. Apelidada de Barbie Humana, por já ter feito mais de 100 intervenções estéticas, Sarah explicou que a demanda era da menina, Hannah. A garota confirmou aos jornais. “Eu tinha duas linhas na testa e também ao lado da boca. Aparência é importante para mim. Não quero ficar horrorosa aos 25 anos”, disse.
Hannah tem apenas 16 anos. O que será dela aos 25 ou 35 anos? A tendência, segundo os especialistas, é que ela se torne uma adulta excessivamente preocupada com a própria aparência. Uma consumidora voraz de produtos e serviços para o corpo. Uma escrava da moda, talvez. Na adolescência se internalizam valores (ou autoimagens) que, se não forem postos em xeque, acompanharão (ou assombrarão) cada um de nós pelo resto da vida. Hannah, assim como seus colegas de geração e de obsessão brasileiros, pode passar o resto da vida tentando inutilmente sair da Vila Feia e entrar na Nova Perfeição. Sem perceber que há milhares de coisas melhores e mais importantes na vida do que cuidar da própria aparência.
Quando a beleza vira obsessão
Identifique os sinais de possíveis problemas
Espelho
Nada mais comum do que adolescentes prestarem atenção no próprio reflexo. O que deve ser observado é a reação que eles têm ao fazê-lo. Tudo bem para pequenas e frequentes checadas com bom astral. O problema é quando se olham muito tempo no espelho – e demonstram, quase sempre, insatisfação. Isso vale tanto para a verbalização desse desagrado quanto para a mudez e a tristeza. E mais ainda quando, depois de se olharem no espelho, desistem de programas por causa do cabelo que não está bom ou de uma espinha que apareceu de repente.
Imagem distorcida
Sua filha é magra, mas se acha gorda? Seu filho é um belo rapaz, mas cisma que tem um nariz feio ou rugas irreais em torno dos olhos? A repetição desse tipo de comportamento com consequências graves para o dia a dia condiz com o chamado transtorno dismórfico corporal. Quem tem esse distúrbio psicológico constrói uma autoimagem que não corresponde à realidade.
Consumo
A adolescência é o momento em que o indivíduo começa a ligar para sua aparência. Mas fazer do desejo por uma roupa ou um tênis um cavalo de batalha pode estar escondendo valores estranhos. O mesmo para cosméticos ou maquiagem, no caso das meninas. Uma penteadeira lotada de cremes ou xampus para cada ocasião não condiz com o momento de meninas e meninos. Adolescentes deveriam estar loucos para experimentar o mundo lá fora, e não o mais novo produto da cosmética internacional. O próximo passo poderá ser o pedido para uma cirurgia plástica.
Namoros
Beleza sempre pôs mesa e não é incomum que adolescentes desfilem com namorados (as) bonitos (as) como troféu. Mas nas relações de seu filho ou filha não há ninguém menos que “perfeito”? Ou simplesmente ele (ou ela) não namora e vive comentando os pares feios que seus amigos escolheram? A patrulha da beleza atrapalha a vida social e afetiva dos jovens, especialmente nos primeiros anos da adolescência, quando imaginam que são (e muitas vezes são) julgados pelos amigos.
Fonte: Época